Due Diligence Ambiental na Gestão Hospitalar
- Ingrid Althaus Milano
- 27 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
Uma das preocupações atuais dos empresários são os custos econômicos-ambientais.
No Brasil, empreender pode ser considerado um grande desafio? Sim, certamente. Alta carga tributária, um labirinto de entraves burocráticos, legislação complexa e alto índice de corrupção são obstáculos que por vezes parecem intransponíveis. E no setor de saúde? Muito mais, num ambiente altamente regulado, subfinanciado e altamente competitivo.
Num país em que as regras não são claras entre si e que podem ser facilmente modificadas ou interpretadas de várias maneiras, o acréscimo de custos inicialmente não calculados no negócio pode parecer destino inevitável. Assim sendo, gestões amadoras fatalmente sucumbirão neste ambiente hostil.
Nesse respeito, é apropriado pensarmos na legislação ambiental, de saúde e segurança como variáveis de negócio, com todas as suas intercorrências; uma vez que com o fito de proteção ao meio ambiente, prevenção de riscos à saúde e a segurança se estabelece um controle cada dia maior nessa seara e a lucratividade não cresce, tantas vezes, na mesma escala.
Nas operações de mercado de saúde não é possível se esperar uma visão simplesmente social, quando o ponto de equilíbrio e sobrevivência é o lucro. Por essa razão, e outras, a avaliação de Due Diligence é uma ferramenta aos investidores e gestores hospitalares para apontar os riscos que decorrem desses fatores para se oportunizar a tomada de decisões financeiramente corretas nos projetos de construção, ampliação, administração e logística hospitalar.
Em razão de que as desconformidades com a lei – por exemplo, ausência de permissões/licenças e condições estruturais da empresa - podem ocasionar custos não previstos em um projeto, ou até mesmo inviabilizá-lo em curva irreversível.
A partir de dados concretos, comprovados e verificados por profissionais especializados torna-se invariavelmente possível avaliar operações societárias, identificar possíveis passivos e cenários de risco, a forma de se elaborar estratégia de ação e, automaticamente, evitar ou mitigar prejuízos financeiros.
Por tais motivos, a ferramenta da diligência é o instrumento mais adequado para a auxiliar gestores hospitalares, além de outros segmentos, a compreender os riscos imediatos e potenciais associados aos negócios que se planejam.
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